sexta-feira, 18 de dezembro de 2015



A new year has come!



2015 is almost over! Sweet December, let me say goodbye to you with huge gratitude.
For me, the end of the year is always a season full of new expectancy. Hopes and desires are intensified and the wish to change and make things different increases.

I always get more emotional at this time of the year because it's a moment when you can analyse what has been done so far. We look behind, check what has passed, what you have lived and you start thinking about new projects, plans and promises. 

It is like if our head and heart could make a retrospective in a second. Some memories make us open a big smile, while some other ones cause chest tightness. 
Inevitable. I am taken by feelings that don't even have a name at this time of the year.

2015 was a great year. I had the chance to live with an amazing host family in the US, to see 4 different seasons so intensified, to see snow for the first time, to study English, to travel to so many different places, to improve my driving and cooking skills, to meet new and very special people, and most specially, to learn how to love in the most pure e genuine way. 

I've lost some things, some people, but I've gained so many others: a new love, independence, a second place to call home and also some extra kilos.

It was a year of achievements, but most of all, a year of learning. I had to live, for the first time in 26 years, without my family. I learned how to take care of myself and solve my own problems. I became stronger and responsible, even if sometimes I cried, I grew up to my best potential. 


I lived. I lived for real this year. 
And besides being excited and anxious for a wonderful 2016 in America, I am going to miss this past year. Thank you for surprising me every day and for bringing me so much joy, 2015!


I hope that next year can be even better and hope I can still live all my dreams.
Happy Holidays, everyone!

quinta-feira, 15 de março de 2012


Sempre tive um visão excessivamente romântica sobre o amor. Ainda sonho em encontrar um príncipe encantado, casar, ter filhos lindos e viver feliz como num comercial de margarina. Esse é meu maior sonho.
Mas tenho andado distraída, diferente. Não vou mencionar mais uma vez aqui os motivos que me levaram a essa mudança brusca de pensamentos.

Será que um dia eu vou conseguir me entender?

Na minha vida até agora foram sempre dois momentos - quando você está disponível, carente e, literalmente sozinha. Ai você passa por um período difícil da vida, romoendo o passado e sofrendo por coisas que nem aconteceram. Ai, quando você passa dessa fase e está bem, feliz, cheia de amigos, de planos, de viagens marcadas, chega o segundo momento - aquele em que você tem a chance de se entregar a alguém legal, mas não consegue. Ciclíco.

Parece que depois de um tempo eu liguei meu radar interno e o desconfiômetro do meu coração não dá mole pra ninguém e não me deixa entregar de verdade. Entrega aqui eu me refiro a entrega de alma leve, de coração aberto, pura e genuína.

Não entra na minha cabeça como eu posso simplesmente não estar me importando quando estão se importando, e muito, comigo. Eu nunca fui do tipo que faz esse pouco caso e imagino as milhões de dúvidas que estou plantando na cabeça das pessoas que tem passado pela minha vida.
Quando a vida parece finalmente ter entrado nos trilhos eu me deparo com novas situações que eu quero fingir que não existem. Parece que quando tudo pode finalmente se encaixar, eu não me dou a chance.
Talvez seja o escudo blindado que eu criei tentando me proteger, do qual eu não consigo sair de trás.

Tenho sido pega de surpresa constantemente pelas minhas próprias mudanças de atitudes e não consigo explicar o domínio do meu novo jeito displicente e desapegado de ser. Ultimamente tem sido difícil pra mim acreditar no outro e manter a empolgação quando a coisa está ficando mais séria.
Tudo que eu sempre quis de todos os relacionamentos que tive, por mais curtos que fossem, era que eles se transformassem em romances, historinhas de amor de verdade. E agora me impressiono com a facilidade que tenho de passar pra frente certas coisas que, lá atrás, eu fiz muita questão.

Se hoje eu pareço mais insensível e coração gelado e se faço loucuras que eu não fazia antes, isso não é intencional, eu também me surpreendo comigo. Hoje coloco milhões de "mas" e "poréns" e " e se" nas minhas relações e nada pra mim é certo, tudo é dúvida. Mas essas são questões que eu não pretendo resolver agora. E a vida acontece!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Estou de regime.Sim, de novo.
A depressão começou no domingo a noite (pois é, a única coisa que me faz sofrer num domingo a noite) depois de parar e pensar em todas as coisas gordas que eu comi no fds.

Começando na sexta - minhas amigas magras trouxeram frituras e cupcakes na minha casa. Ótimo.
No sábado mais cupcakes, brigadeiros, bolo de aniversário e comida boa. Sem contar cerveja e caipirinha com muito açucar.
Legal.
Domingo mais um almoço maravilhoso cheio de boas companhias. O que era aquela mesa de sobremesa? Sério, eu não tenho autocontrole. Definitivamente, não tenho.
Em exatos dois meses eu embarco numa viagem louca de carnaval. São 2 meses para emagrecer (P-R-E-C-I-S-O) os milhões de quilos que acumulei nos últimos 2 anos. 2 anos de pura alegria, felicidade e péssimos hábitos alimentares.

Devo passar esses próximos 60 dias bebendo água e comendo só alface e tomate?Acho melhor.
Dada a largada. Valeeeeeeendo!



domingo, 11 de dezembro de 2011

Voltei


E depois de muito tempo eu resolvi voltar.Voltei porque essa semana fiz um amigo secreto com as minhas amigas e fiquei um tempão pensando em como seria o meu discurso para a minha amiga secreta. Não que falar do meu amor por ela fosse difícil, mas elas sabem que eu falo melhor dos meus sentimentos quando escrevo.Voltei porque o ano está acabando e como eu costumo dizer, essa é uma época que a gente começa a (re)pensar a nossa vida, nossas atitudes, nossos planos.
Esse foi um ano muito diferente dos últimos anos da minha vida. Foi o ano que eu pude vivenciar toda a liberdade que o mundo tinha para me proporcionar - primeiro ano de formada na faculdade, de efetivada, de novos amigos e novas experiências.

Sou uma pessoa intensa e que se apaixona e se encanta com a vida facilmente. Gosto de quem é assim e gosto das coisas até o fim. Gosto de discutir até sentir que está resolvido. Gosto de comer o pacote de bolacha até acabar. Gosto de beber a garrafa de vodca até a última gota. Gosto de tirar foto pelo celular até a bateria acabar.
Como é de praxe nessa época do ano pensar na vida, chego a conclusão de que evolui em alguns aspectos. Acho que deixei de ser a meninha que todos acham indefesa e frágil para me tornar um pouco mais coração gelado, mas não de uma maneira ruim, de uma maneira boa pra mim.
Só quem me conhece bem sabe o quanto a minha vida sempre foi um drama, uma novela mexicana, como minhas amigas gostam de dizer.
Passei a conviver numa boa com um domingo a noite frio e chuvoso.
Não sei se estou ficando velha, mas antes eu costumava sofrer e hoje amo estar na minha casa, sozinha, vendo TV. Não que às vezes eu não sinta falta de ter alguém para pensar, para mandar mensagens de madrugada, para ligar bêbada dizendo que estou com saudades. Talvez eu só tenha me acostumado ou então, tenha amadurecido mesmo.
Sei lá, é que eu não gosto de pouquinho e as pessoas tem me desencantado facilmente. Algumas pessoas confundem carência com amor, eu mesma já confundi muitas vezes mas, pra mim, pouco amor não é amor. Me conformei que o outro tem direito de simplesmente não gostar mais, por mais que a gente demore para acreditar.
De tanto falarem, aprendi a expandir meus horizontes e me enfiar de corpo e alma na saga de conhecer pessoas novas e dar a chance de se interessarem por mim. E para um pessoa que antes não podia ouvir uma história do cara que comprou o chocolate preferido da menina ou a surpreendeu com uma rosa num passeio comum, não se sensibilizar mais com o namorado de uma conhecida que vai a Paris pedi-la em noivado... nossa, eu mudei.
Sei que em pouco tempo estarei escrevendo de coisas que hoje eu sinto falta e tive de sobra lá atrás. Normal. Cada dia estamos de um jeito. Sou intensa na mesma intensidade em que sou inconstante. Um dia eu quero, no outro não. Um dia estou feliz, no outro não, por mais que eu esconda, muitas vezes.
Confesso que o fato de agora ser a única solteira do meu grupinho de amigas do colégio (tenho sorte de ser uma pessoa de muitos grupos de amigos) me abale um pouco mais ( às vezes). Sabe que a verdade é que eu até gosto dessa emoção do que virá daqui pra frente. Gosto das surpresas que a vida dá na gente. E acho que o ano que se aproxima pode ser o da reconstrução do meu coração.
Estou cheia de sentimentos bons e quero mais.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MUITO amor....e muitas saudades!


Eu sempre soube que quando esse dia chegasse não seria fácil pra ninguém aqui em casa...
Cachorro é parte da família né, é gente, tem sentimento, ama, chora...
A Tammy chegou em casa em 1995, comprada em uma feirinha de cachorros de shopping. Eu que a escolhi! Eu queria uma menina, poddle, preta! Eu tinha só 5 ou 6 anos, mas eu sabia que era ELA!
O nome foi uma luta, a gente não tava acostumado com isso né, então ligamos para as minhas tias inventando uma história esfarrapada e ficamos colhendo dicas de nome. Sei lá como finalmente foi escolhido, mas foi - Tammy. Mais pra frente acrescentamos o Maria nela também (rs), ideia da minha mãe... Acho que faltava alguma coisa pra gritar quando ela etsivesse brava com a Tammy, então ela colocou Maria também.

Caraca, minha cachorra é incrível.
Durante esses 16 anos ela foi a maior companheira, minha, da minha mãe, do meu pai e do meu irmão. Ela só nos deu alegria e fez da gente uma família muito mais feliz.
De duas semanas pra cá, quando ela começou a ficar ruim de verdade, fiquei lembrando de algumas coisinhas dela que me alegraram muito. Lembrei de como ela gostava de dormir ouvindo música quando era pequeninha, como eu até limpava o xixi e o cocô dela no começo, pq minha mãe dizia que EU que quis um cachorro. Lembrei dela nas nossas viagens, caramba, levamos ela de carro com a gente pra Santa Catarina, e fizemos ela ficar no hotel junto com a gente. Lembrei de como ela corria... a gente sempre achou que ela tinha rodinha nas patinhas... Sem contar os sustos que ela deu na gente: foi atropelada, tomou veneno da dengue, teve convulsões, passou por uma cirurgia mega arriscada e sobreviveu.. A gente passou a noite no veterinário chorando uma vez...
Eu fiz muito por ela, mas não chega nem aos pés do que os meus pais fizeram. Passaram noites em claro, deixaram de viajar, deixaram de sair casa, gastaram horrores com remédios, banho, tosa, roupinhas, brinquedinhos...

Todo mundo que convive comigo sabe o quanto eu sou louca por todos os animais e o amor imensurável que eu tenho pela Tammy... Minhas amigas sempre disseram que tinham medo do dia que ela tivesse que partir e eu sempre avisei todo mundo: o dia que ela morrer, não vou querer falar com ninguém, vou faltar no trabalho e nunca mais vou querer um cachorrinho...
Ai a gente vê o quanto estamos crescidos e o quanto é necessário encarar a perda de alguma forma. Na semana passada ela ficou internada e quando cheguei lá, achando que ela nunca mais voltaria pra casa, ela me viu e balançou aquele rabinho lindo até não poder mais. Eu e meu pai choramos igual criança e trouxemos ela pra casa. E agora eu sei que ela só voltou pra se despedir da gente mesmo, pra que a gente pudesse apertar, agarrar, beijar e fazer muito carinho nela, e pra que a gente fosse se preparando...

Jamais vou esquecer aquela pelo preto que já estava cinza, quase branco, aquele fucinho gelado que eu apertava todo dia, aquelas patinhas que adoravam carinho no joelho, o topetinho que às vezes ficava meio achatado e a gente morria de rir, dos laços que ela usava nas orelhas, enormes, escandalosos... Do queijinho branco que ela comia todos os dias de manhã... Da inteligência dela, que levantava da caminha todo o dia a tarde me chamando pra levá-la pra passear. Ela não podia ouvir a palavra passear que pulava na gente, saia correndo e ficava toda feliz. Daquele olhar... mesmo todo mundo falando que ela já estava ceguinha, ela me enxergava, e eu sei que ela me olhava nos olhos quando eu falava com ela. Das roupinhas, do vestidinho rosa, da coleira amarela, do travesseiro, dos cobertorzinhos dela... Não vou esquecer dela sentada no sofá, à espera da gente chegar em casa, dela olhando pra baixo da escada esperando que eu aparecesse pra agarrá-la, de quando ela abaixava as orelhas sabendo que a gente estava se aproximando pra apertar muito ela... Senpre que eu olhar para o tapete da sala vou lembrar dela abrindo a bala butter toffel..
Nossa, vou sentir saudades, neguinha. Saudades de ver você andando pelo corredor, passando de quarto em quarto pra ver se todo mundo já estava em casa, de você latindo na varanda, chamando a gente pra passear, entrando na mala de viagem, vibrando com a sua malinha pronta, de dar maça picadinha pra você...

A ausência dói demais, neném... Isso é que mata... não poder te abraçar, não ter seu corpinho pra esmagar, beijar...dar carinho...
Eu sei que você não estava aguentando mais e hoje, quando me despedi de você, antes de mais uma saga ao veterinário, eu disse: "te amo meu amor, se seu corpinho não aguentar mais, pode ir tranquila, vai em paz, você já fez a gente muito feliz... " você me olhou como quem dizia: "obrigada, que bom que posso partir então"...
A única coisa que a gente não queria era ver você sofrendo, passando dor.
Então... ai no céu, olha por nós, cuida da gente, e nunca esquece de como você fez a gente feliz!
Você é o amor da nossa vida, sempre foi, e sempre vai ser!
Ocupe o lugar mais lindo no céu dos cachorros, anjinhooo, TE AMAMOS!

domingo, 3 de abril de 2011

Aprendi a ser durona e forte, apesar do coração mole, mas assumo: tenho sentido a falta de alguém!

terça-feira, 22 de março de 2011

o que eu sempre quis conseguir dizer

Foi assim, de repente e, finalmente, aconteceu.Caramba, não é que é verdade que esse dia finalmente chegaria!!!
Todo mundo sempre diz que o tempo é o melhor remédio para curar todas as nossas mágoas e tristezas, né, e é incrível a vontade que dá de socar a cara da pessoa que insiste nisso quando você está no auge da sua depressão, daquela saudade sem fim, daquela dor de cotovelo interminável, mesmo que, no fundo, por tudo que a gente vê por ai e vivência, sabemos que é a mais pura verdade.
Para alguns esse tempo demora, passa arrastado, para outros voa...
Cada um tem uma maneira de lidar com a dor: bebe, come, arruma novos amores, curte a família, chora, engorda, sai loucamente, não sai nenhum dia, faz novos amigos, se fecha no seu mundo, reza. Eu tive todas essas fases.Passei por cada uma delas de uma forma muito intensa. Já fiquei tão mal, tão acabada, e o que eu mais precisava era que esse momento chegasse logo....E, num piscar de olhos, chegou mesmo.
Por mais que eu não me importe mais e, definitivamente, não queira saber de mais nada da sua vida, as notícias sempre acabam chegando até mim, de uma forma ou de outra, e ai, quando isso acontece, é inevitável não lembrar de você.
E dessa vez me peguei pensando de uma forma diferente, ou melhor, indiferente.
Toda a nossa história passou como retrospectiva na minha cabeça e foi a coisa mais natural do mundo pra mim.
Até me surpreendi quando tentei lembrar daquele número de telefone que eu liguei tantas vezes, insistentemente até que você atendesse,  e não consegui. Nem sequer um número.

Acho que passou, né? Foi difícil, foi muito maluco, foi muito forte. Tudo que sobrou de você aqui se transformou em dó. Sei que não preciso ficar escrevendo isso para me autoafirmar de que não sinto mais nada por você, mesmo porque ouvi dizer que quando a gente “perde” tempo escrevendo sobre alguém, significa que a gente não esqueceu. Mas eu sempre tenho os meus próprios pontos de vista, você sabe. Escrevo para dar vazão a toda a minha emoção e, nesse caso, a minha racionalidade, que não me deixa falhar.

Eu só quis ser boa o bastante pra você, sabia? Sei que você também deve carregar as suas mágoas, escondidas nesse coração gelado. Aliás, esse foi sempre o seu problema. Esse escudo, sempre blindado, sempre forte e dono da situação. Foram anos de convivência e, caramba, as minhas lágrimas poderiam inundar uma cidade inteira, e foram tão poucas as vezes que te vi chorar...
Eu pedi tanto pra gente conversar, porque sabe né, eu gosto de falar, falar dos sentimentos, por pra fora, resolver, deixar tudo em pratos limpos. Já você, as coisas tinham que ser sempre à sua maneira. Será que hoje você não pensa naquelas palavras todas que você disse, e em como elas poderiam realmente me machucar? Eu lutei para relevar as suas caras feias, implicâncias, imposições. Você me achava uma tola, uma criança, mas é que eu nunca tive vergonha de chorar na sua frente, de expor meus sentimentos. Sempre paguei o preço por ser transparente, por mostrar quando não gosto, quando não estou feliz. Eu só queria carinho, colo, atenção, cuidado. Lembrei de quantas vezes eu fui embora esperando que você saísse correndo atrás de mim, mas nem todas você veio...
Eu sei das nossas diferenças, dos seus defeitos e, ao contrário do que você sempre pensou, eu conheço os meus defeitos e tentei lidar com eles. Entenda de uma vez por todas que você também tem os seus. Você deveria aprender a falar com as pessoas. Você sempre preferiu usar a grosseria em vez do cuidado.
Hoje eu enxergo que todo o problema é que você, infelizmente, não teve e nem terá a oportunidade de viver tudo que eu vivi, ou melhor, tudo que estou vivendo.
Sei que eu também te decepcionei em alguns momentos. Eu errei, você errou... e nós dois acertamos.