quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ei, 2011, me dá um abraço?

O mês está acabando...
Dezembro, querido, me permita despedir de você com imensa gratidão...   Mas agora pode ir de fininho...

Época de expectativas essa... A esperança se retoma, os desejos se intensificam, a vontade de mudar e fazer diferente aumenta. Crescer, voar, agarrar o mundo todo e todos do mundo...
Novas promessas...
Sempro fico mais emotiva no final do ano, pois é uma data que serve de termômetro para analisar o que foi feito... Você olha pra trás, avalia o que passou, o que viveu, faz projetos e planos. A nossa cabeça e nosso coração faz a retrospectiva do ano todo num istante, como vemos na TV. Certas lembranças nos abrem um sorriso, já outras, nos apertam o peito... Algumas fazemos questão de guardar pra sempre, outras, rezamos e pedimos com fé para que se apaguem...

Inevitável. Sou tomada por sentimentos sem nome nos finais de ano. A gente quer mais, se concentra nos propósitos, nas realizações. A gente bebe até cair, encontra família, não desgruda dos amigos. Alguns riem, outros choram...
Eu chorei e ri muito esse ano. A noite da virada pra 2010, foi incomum as outras. Não viajei, não estava com a minha família, nem com os meus amigos... Msm assim, msm diferente dos meus padões, foi ótima, pois estava na companhia de pessoas queridas. Chorei de tristeza e decepção com alguém logo no primeiro dia do ano, e minha mãe me disse "minha filha, você vai ver que tudo isso está acontecendo pq 2010 será muito bom pra você", e não de outra forma, foi mesmo. Perdi alguém que achava que eu amava e doeu, mas acabei ganhando muitas coisas em troca: quilos extras (rs), um emprego ótimo, amigos novos, reconquiestei "amores antigos", amizades eternas. Ganhei a minha liberdade de ir e vir, de fazer o que quis, quando quis, a hora que quis e com quem eu quis.
Aproveitei o último ano da faculdade como não havia aproveitado ainda. Terminei com chave de ouro a querida Cásper. Bebiii, comiii demais.. Engordei, emagreci... Viajei, me apaixonei mais uma vez.
Ganhei indepência. Fiquei forte. Adquiri mais responsabilidade. Me vi forçada a enfrentar situações dificeis. Encarei de frente. E chorei de saudades...

2010 foi um ano de conquistas, mas, essencialmente, de aprendizado.
Tive que me olhar de frente e aprender a gostar de mim, antes de gostar de alguém. Comemorei meu aniversário como há tempos não comemorava - rodeada de gente que me adora -  e isso foi demais!
Vivi... vivi de verdade esse ano!
E apesar de querer muito 2011, me despeço já com saudade de vc, 2010... Obrigada por me surpreender e me trazer muitas alegrias! uau, você arrasou!
Obrigada até por ter deixado meu coração em cacos alguns dias do seu breve ano...
Minha mãe tinha razão, você foi demaaais pra mim!
E espero que este novo ano seja ainda melhor, e que eu possa vivenciar meus sonhos.

Prometo emagrecer até a formatura!!!!

Um beijo estalado,
FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Não consigo dormir.
Virei de um lado. Virei do outro.
E parece que não há santo que faça meu sono chegar...
Desespero! Olhei para o relógio - passam das duas da manhã. Deu saudade de quando eu podia acordar a hora que eu quisesse, assim, no meio da semana. Mas em menos de cinco horas, preciso estar disposta, para enfrentar mais um dia de trabalho!

Serão os remédios? Será a coca-cola tomada demasiadamente num jantar com os amigos? Não sei.

Desliguei a TV. Liguei o rádio. Ouvi músicas melancólicas. Acendi a luz. Tentei ler. O livro me deixou pensativa. Então pensei em mil coisas. Senti saudades. Senti vontade de chorar. Me olhei no espelho. Vesti minha roupa do ano novo. Fiz uma trança. Fui no quarto ver se meus pais e meus dogs estavam bem. Liguei para meu irmão pra saber onde ele está e que horas iria chegar. Lembrei de alguns amigos. Do antigo namorado. Da escola. Rezei. Rezei pelos meus avós. Senti um aperto no peito. Liguei novamente o rádio. Sorri, ao ouvir "cuida bem de mim..." com o nando reis. Senti saudade. Saudade de tantas coisas.

E, desejei que essa saudade voltasse a me visitar.
Andava me sentindo tão desapegada... as coisas estavam perdendo tanto a graça, de repente...
Me animei de repente. E a música "vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permiter..." começou a tocar em boa hora...
O sono bateu... boa noite!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Comprometida!

"Não risco maior que o matrimônio. Mas nada é mais feliz, do que um casamento feliz."

Li essa frase num livro, e fiquei refletindo muito sobre ela e sobre um acontecimento especial desse final de semana.
Minha querida Má, amiga desde o primeiro ano da Cásper, vai se casar em janeiro, e ela tem só a minha idade! Não é gravidez, não é obrigação, não é imaturidade...
Nsse domingo foi o chá de panela dela (meu Deus, minha amiga casando..). Jamais pensei que alguém tão próxima de mim resolvesse se casar assim, tão nova!
E eu nunca pensei que um simples chá de panela, fosse significar tanto pra mim..Claro que por ser ela, sim, mas muito também por ter transformado meus pensamentos, meus desejos...
Não mudei a minha ideia que se se casar muito nova não é a melhor coisa a se fazer, eu continuo achando isso. Que tem que se viver varias coisas, várias experiências, ver o que gosta o que não gosta, o que serve e o que não serve pra você. E eu, graças a Deus, estou conseguindo enxergar, cada vez mais, a importância de cada coisinha pra mim...Mesmo assim, percebi que para cada pessoa, existe algo que tem tudo a ver com você, e que se fosse diferente, ai sim seria estranho...
A Marília tem tudo a ver com casamento. Moça de família, recatada, de poucos e bons amigos, que mora com os pais e viaja com eles todas as férias. Não gosta de festas, não gosta de balada. Não bebe, não fuma, não fica com quase nenhum cara. Religiosa, doce, romântica, sonhadora. Tirando alguns pontos que não preciso citar quais, ela é bem parecida comigo. E sempre sonhamos com as mesmas coisas.
Naquele chá, eu aprendi coisa tão valiosas sobre um relacionamento de verdade, que eu nunca imaginei que ouviria da boca de pessoas tão jovens aparentemente, mas tão maduras e itensas por dentro. os amigos da igreja (quase 100% dos presentes) fizeram um dinâmica com os noivos. eles tiravam um papelzinho do bule com uma palavra, e o casal de jovens falava sobre a importância daquilo para a vidas de casado, uma vida a dois. Entre muitos ensinamentos, um deles ficou gravado muito forte na minha cabeça. Cada número tem um significado, e 2, significa divisão. E eu parei pra pensar: eu nunca tive um relacionamento de verdade, um relacionamento em que todas aquelas coisa simportantes que eu ouvi, que são realmente fundamentais, estivessem sempre presentes. Casar é você deixar de ser um poquinho você, pra ser um pouqinho do outro. é sair do número 1, que significa unidade, para ir para o número 2, em que as coisas são divididas e compartilhadas, sempre!
E eu fiquei encantada com as palavras, com a luz daquelas pessoas, e com o desejo delas de, realmente, ver a Má e o Ne felizes. E hoje eu tenho certeza que a minha amiga vai ser muito feliz, e ela me ensinou muito. Porque eu quero ser feliz como ela!
Foi muito especial pra mim, porque agora eu sei mesmo o que eu busco, o que eu quero, e o que é valioso num relacionamento. Acho que o que eu passei até agora, foram só testes,rs, pra me mostrar que eu não seria feliz daquele jeito, com aquelas pessoas. Eu sei que Deus tem planos muito maiores pra mim, que vão além de todos os sonhos que estão bem vivos e gravados no meu coração!


sábado, 20 de novembro de 2010

O que se passa aqui dentro

O fim de um dos meus ciclos parece finalmente ter chegado ao fim. Essa história de que tudo passa, as coisas mudam e as etapas se encerram, só ficam visíveis e clara aos nossos olhos quando somos praticamente obrigados a vivenciar uma situação assim, mesmo que nem sempre por escolha nossa ou, muito menos, vontade...
Eu odeio as despedidas e todas elas me fazem sofrer, sem restrições.
Não gosto, não quero e não sei ser a despedida e o ponto final dos ciclos da vida.
Uma vez encerrado o tal ciclo e, principalmente, assim que se é gentilmente forçada a abrir mão da continuidade, também não vejo mais sentido, nunca mais, em retornar, nem começar de novo...

Por isso, não me convide mais para voltar...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A primeira vez é a última!


Tantas promessas, mas nenhum resultado efetivo.
Porque será que a gente, mulher inteligente, se deixa levar por essas promessas de amor né?
Quando são novas, tudo bem, mas e quando são antigas... que pessoas e atitudes que não mudaram em absolutamente ponto nenhum?
Me sinto até mal e envergonha quando paro pra pensar racionalmente, em como eu sempre fui emocional.
Errr.. a culpa é só minha, porque eu aceitei me envolver mesmo sabendo que tudo era muito superficial. E, mesmo que no fundo eu acreditasse que poderia ser diferente, e que ao me reencontrar, aquela pessoa não conseguiria mais ver a vida sem mim...sem saber que a imaturidade, tão evidente, ainda me deixava em segundo plano. E eu aceitei. Aceitei migalha, aceitei pouquinho. Meu deus, eu estava tão desesperada para que ele me amasse, que não foi preciso esforço nenhum para que eu voltasse atrás daquilo que já estava claro na minha cabeça. Seu menos gesto foi totalmente ampliado na minha mente, como se ele estivesse fazendo alguma coisa certa, como se estivesse demonstrando o mínino de luta por mim. Pff..
Uma vez, um chefe que tive, queriiidoo demais, me viu sofrendo em uma das minhas idas e vindas de um dos meus conturbados relacionamentos, e me disse: "Laís, ouça o que eu te digo: a primeira vez, é a última". Ele quis dizer que esse iôiô dos relacionamentos não dá certo. Que terminar e voltar, e voltar mais uma vez, não funciona. Eu, que nem dei bola na época, tenho lembrado dessa frase todos os dias.
A gente sempre pensa que o tempo longe vai mudar a pessoa, vai tranformá-la totalmente naquilo que a gente sempre quis. E isso é muita ilusão. Eu acreditei por um bom tempo que as pessoas pudessem mudar, mas hoje eu sei que não mudam não. O carater é sempre o mesmo, e ninguém muda por ninguém.
O ruim de voltar a estaca zero, é que aquela pessoa te conhece muito bem,e já está muito acostumada com o seu jeito, e também não leva a sério o que você achou que havia mudado.
As mancadas voltam a acontecer, as desculpas demoram a chegar... e ai volta ao ciclo constante!
Quando as desculpas são sinceras, eu não me importo com o tempo que elas demorem a chegar, contanto que cheguem. Mas fica uma situação tão cômoda...
Você tem seu coração estraçalhado por uma pessoa e, mesmo assim, sua fragilidade e insegurança te permite voltar...como pode né? nem eu mesmo consigo me entender, quando paro e penso em tudo que fiz e, principalmente, ao que me submeti.
Fui capaz de fechar os olhos e ceder ao mínino da atitude de um homem de verdade. Tapei o sol com a peneira em nome da esperança, e dei novamente a cara à tapa. Fui apaixonada por alguém incapaz de me dar o que eu precisava. De me amar como eu mereço ser amada. Fiquei louca, doente, obcecada. Tudo isso para entender que nós dois queríamos coisas totalmente diferentes. Que eu e meu jeito não cabíamos mais naquilo que ele queria da vida, e ele não cabia mais nos meus projetos e planos. Deixamos de ser prioridades um do outro.
Eu haviado criado a história perfeita na minha cabeça de que os anos podiam passar mas nós seríamos sempre..nós!  E, mais uma vez, eu precisei encerrar o mesmo ciclo, porque me vi obrigada a encarar mais uma vez a mesma situação. Não me parecia que estaria tudo perdido, mas...deixamos de ser um casal compátivel. Incompatibilidade de agendas. O grande problema é que as cicatrizes não fecham... o tempo ajuda em muitas coisas, mais às vezes, além de passar arrastado, não dá conta de cicatrizar todas as feridas.. e, quando a gente volta, elas voltam junto..
E hoje eu consigo enxergar que não dá pra tentar começar do zero, quando se tem um histórico... cheio de marcas e tão desgastado...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eu não, prefiro assim!

Hoje, em uma de nossas conversas jogadas fora, pelo msn, uma amiga muito amada e, distante (não por vontade própria, distância física mesmo, por conta da faculdade) me deu de presente algumas palavras, enquanto falavamos sobre a saudade que apertava nosso peito.
Nós duas, apaixonadas pela escrita e pela leitura, descobrimos que os sentimentos são reafirmados, colocados pra fora, intensificados ou até mesmo exterminados...só quando escrevemos sobre eles!
Ela tem o dom da escrita, das palavras belas e doces.. quantas saudades!


"Fico indignada quando ouço falar que distância separa as pessoas, pra mim não.
Eu não, bato na madeira três vezes.
Distância pra mim, junta, mistura, faz reboliço , um vem-que-não-vem que traz uma força só.
Quando penso que estou a quilômetros de distancia de alguém querido ,já corro, abro o dicionário e penso.. ainda bem que tenho vocês... de A a Z, sem tirar nem por.
Que seja sempre assim, uma palavra que juuuuunta o abraço, puuuuxa de cá e alcaaança de lá..
Simples assim!
Sentiu saudade , sentiu a distancia? grude, fique, fale, escreva ,leia, crie e recrie com as palavras.Ô coisinha boa! amacia o coração da gente, traz “paz pro coração cansado” não é mesmo?
Tá com saudade também? Escreve, fortalece aí!Rema esse barco nem que seja só pra dizer que daqui ó , bem daqui... Tem alguém pensando, mandando, falando, inventando, amando... em ti."

Por Jéssica Vieira, minha amiga caipira e pipoca mais linda, amada e saudosa de todas!
Te amo, e sinto a sua falta todos os dias, viu?
Volta logo pra São Paulo...eu eu vou pra Rio Claro! rs

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tempo, entro num acordo contigo!


Novo ciclo. Nova etapa. Nova fase. Algumas horas para o meu aniversário de 22 anos!
Neste dia eu quero, então, fazer alguns pedidos. - Meu Deus, eu sempre fui boa filha, estudiosa, não dei trabalho, passei na faculdade, vou à missa aos domingos. Sei que gastei muito dinheiro dos meus pais e, nem sempre, retribui com carinho e respeito, mas essas mudanças também fazem parte dos meus desejos.
Eu sei que você tem mil coisas mais importantes para resolver, violência, educação, crianças abandonadas e, por favor, não passe mesmo os meus pedidos na frente, antes de resolver esses. Mas mesmo assim, arranja um tempinho para mim, como tem arranjado todos esses anos da minha vida?

Hoje, a minha vontade é de sair gritando para todas as pessoas que tem problemas, que foi Nele que eu encontrei a solução para tudo. Minha católica família me ensinou que ter fé, acreditar em alguma coisa maior, é o que nos impulsina a viver bem, a viver acreditando que no fim, dá tudo certo. E eu sou muito grata a isso.
Descobri que por menores que sejam, Ele está muito atento às intenções que estão plantadas no meu coração. Por isso, eu peço:

- Saúde, para mim e para toda a minha família e amigos;
- Paz de espírito.
- Coração descansado;
- Estabilidade;
- Liberdade;
- Sorriso;
- Racionalidade;
- Família reunida;
- O mundo;
- Não quero sofrer quando meus avós se forem, e quando meus cachorros se forem também;
- Nunca mais sofrer de amor;
- A chance de retribuir tudo que meus pais fizeram por mim;
- Mais tempo e dinheiro para ajudar o próximo;

Bom, não vou entrar mais nos detalhes, como a gente conversa todo dia, você já sabe tudo de cor né?
E como Você tem me escutado todos esses anos, e cuidado para que o meu sorriso esteja sempre estampado no rosto, sei que que sabe o quanto isso é importante para que eu faça as pessoas felizes!
Obirgada por me ensinar a sorrir com alma!
Então é isso, pode me mandar um sinal. Eu espero!
Obrigada!


domingo, 31 de outubro de 2010

Assoprar mais uma velinha


O mês de novembro vem chegando e, junto dele, minha idade também vai passando...
3 dias para o meu aniversário - 22 anos! Hoje minha família inteira veio almoçar comigo e, como todas as comemorações, ficamos lembramos de quando eu era um bebê, de como eu era fofa e birrenta.. todo aquele papo nostálgico, e toda a imensa alegria de tê-los aqui ao meu lado. Para completar a seção "saudade dos velhos e bons tempos" ainda fui no colégio que estudei a minha vida inteira para votar, encontrei muitas pessoas queridas, o que foi mais que o suficente para que eu começasse a pensar em como o tempo está passando rápido, e como estou ficando "velha".
Não sei porque mas, de todos os aniversários, esse está me trazendo sensações e sentimentos difrentes, intensos...
Tenho pensando e refletido muito sobre aquilo que passou e o que está por vir, mas a verdade é que eu sempre fico assim perto do meu aniversário! Tento lembrar das coisas boas, das ruins, do que marcou os 21, o que eu aprendi, o que eu posso fazer de novo daqui pra frente.
Eu sou um pouco ansiosa e, mesmo sem nem ter um namorado, me vi conversando com minhas tias sobre "quem vai cuidar dos meus filhos quando eu precisar voltar ao trabalho?" rs. Louca.
Algumas crises também, do tipo "queria ter 18 anos ainda", estou muito velha, ou, passou mais um ano e eu não emagreci tudo o que eu queria, estou muito cansada, não mudei aquela atitude, não pedi perdão para quem eu deveria, não deixei pra trás quem eu também deveria...
Chega meu aniversário, mas chega também o fim da faculdade, a efetivação no trabalho, o maior comprometimento e responsabilidade, os planos, projetos que precisam ser colocados em prática - vida adulta!
Sentindo um peso enorme nas costas, pensei muito sobre como é complicado, pra mim, encerrar alguns cliclos.
Admiro quem tem a capacidade, ou melhor, o poder, de se adaptar com facilidade às mudanças a nossa volta. Não me desprendo fácil das coisas, nem da idade. Tenho tantos planos, preciso colocar em prática tantas coisas, realizar tantos sonhos, que acho que a mudança interna, o amadurecimento, são coisas que poderiam acontecer automaticamente no momento em que você chega ao novo ano da sua vida.
Estou aqui, olhando para o meu mural de fotos, e é como se a vida passasse em instantes no pensamento.. sentindo e revivendo tudo de novo, eu e minha mente.
São tantas saudades, arrependimentos, medo, dúvidas plantadas na cabeça, mas que considero normal. Eu me conheço bem e todo ano eu fico assim. Não que eu tenha problemas com ficar mais velha, só fico mais sensível, com mania de pensar melhor, refletir, filosofar... Elaboro uma lista de desejos, objetivos, e coisas a fazer, todo ano ( se não no meu aniversário, no ano novo...). Eu sou católica, amo rezar, ir a igreja e, fecho meus olhos com fé e peço a Deus que os sonhos dele para a minha vida sejam ainda maiores e melhores do que aqueles que já estão enraizados no meu coração. Assim eu também peço por muitas pessoas especiais.
 
Agora vou deitar e assistir a primeira temporada de "Gilmore Girls", um dos meus seriados favoritos mas que nem passa mais na TV, para encerrar com chave de ouro a seção nostalgia-saudades-adolescência-estou velha.




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente

Que surpresa! Fui pega assim, pelo enorme emaranhado de pensamentos da minha cabeça!

Cheguei a conclusão de que as mulheres realmente adoram a discussão sobre relacionamentos, nem sempre com a outra parte, mas, inclusive, com as amigas. Relacionamentos - principal pauta de qualquer encontro entre amigas. Fato comprovado no último sábado, que eu e três mulheres maravilhosas, guerreiras, amigas mesmo, sentamos em uma mesa de bar e passamos horas a fio falando sobre eles.
O principal saldo do encontro foi um coração calmo, leve, tranbordando paz e alegria. Só nós sabemos o quanto esses encontros alivíam a alma.
Como uma delas disse, "minhas amigas são incríveis, e poderiam dominar o mundo", rs.
Elas se surpreenderam ao ver minhas atitudes e minha nova maneira de lidar com as coisas, e me senti muito orgulhosa por isso, porque já não sou vista mais como aquela sofredora, sem os pés no chão, que não viveria sem um namorado. Aprendi direitinho a lição, de acordo com elas e, naquele momento, me senti muito forte de novo, para encarar o que fosse preciso.
O problema é que, por mais forte e desapegada que a pessoa pareça, no fundo, em sua essência, o coração ainda continua mole, e os sonhos, principalmente com toda aquela baboseira tradicional do principe encantado, querendo ou não, jamais deixou de existir.
Eu tinha toda a situação sob controle e, de repente me vi agindo como antigamente.
Ser dramática, controladora e sensível ao extremo, não me agrada. Na maioria das vezes, também sou pega de supresa pelo desembestar da minha boca grande e dos meus sentimentos inconstantes e, claro, meus ataques e surtos psicóticos de carência e atenção.
Minha cabeça, que não para de girar um instante, insisti em fazer com que alguns pensamentos pemaneçam ali, como a culpa incompreendida, o carinho não dado, o drama picareta feito em situações totalmente dispensáveis. Sei que eu cresci, amadureci. Eu, que antes me via dependente de um romance e claro, tinha como obrigação conquistar aquele cara que eu queria, aliás, o que todas queriam, necessidade que, por muito tempo, alimentou e sustentou meu ego, ainda assim, me sentia no controle total da situação.
Quando percebi que não. Que as coisas mudam. Mudam o tempo todo.
Mudam pra mim. Mudam pra você. Tudo é questão de prioridades e, é preciso saber bem quem é prioridade de quem.
Hoje eu quero saber é de projetos e planos para o futuro. Fale sobre isso comigo, me encanta profundamente. Mas apesar de toda essa mundança, mudar quem somos e, principalmente, nossos defeitos, é muito dificil.
Depois de anos distantes, uma pessoa querida me disse, recentemente, que ainda sou a mesma melodramática, neurótica e manhosa do mundo e, finalmente, consegui olhar pra mim mesma e me questionar quanto a isso.
E isso pra mim, já é um passo à frente. Sou muito mais exigente comigo mesma do que pensam, e por isso, já me sinto melhor de conseguir parar e analisar as coisas com pouco mais de cuidado. São desejos que precisam ser incorporados. Hoje, apesar dos pesares, me sinto muito mais segura e confiante para arcar com qualquer consequencia de qualquer atitude minha.
Quero poder continuar vivenciando todas as mudanças que, com certeza, serão reflexos dos meus pensamentos e atitudes.

domingo, 17 de outubro de 2010

a vida é pra valer

Essa semana, o pai de um amigo muito querido faleceu, e uma situação chata como essa, que a gente nunca acha que vai acontecer tão perto, já basta para te fazer pensar em mil coisas.
Fiquei orgulhosa de ver como realmente meus amigos do colégio são unidos, são companheiros, e não abandonam nunca uns aos outros. Estávamos todos lá, do lado dele, todos mesmo!
Em momento algum passou pela minha cabeça não comparecer naquela triste situação para dar um força, mas ao abraçá-lo e ouvir a seguinte frase: "Eu tinha certeza que vocês viriam, isso me ajudou muito" me trouxe um alívio e uma paz tão grande por realmente estar lá, dando todo o meu apoio e dizendo palavras que, ao menos, fossem tentavias de acalmar aquele coraçãozinho tão bom.

É incrível como a gente sente a dor de quem a gente gosta!

Como disse Machado de Assis, "benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar, porque amigo sofre e chora, amigo não tem hora pra consolar" porque é exatamente assim que eu tenho certeza que todos os meus amigos se sentem! Somos abençoados mesmo!

Nessas horas eu tenho vontade de socar a minha cabeça e me arrependo profundamente dos meus dramas e tempestades em copo d´água. Meu amigo ali, sofrendo a morte do pai, e eu, muitas vezes, lamentamento um amor perdido, o fato de ter que acordar cedo, ou os quilinhos a mais... me sinto péssima!
Ai recupero a sanidade mental, e sinto pena de quem não consegue pensar assim como eu, e vive despediçando a vida.
Não entra na minha cabeça como alguém que está feliz não consegue viver a própria vida e tem sempre que ficar cutucando..com o objetivo de magoar o próximo. Mal sabendo que isso não me magoa, pelo contrário, só deixa ainda mais claro pra mim a insegurança e a mentira evidente.
Alôô, me esqueceee! Nem o desprezo que eu, um dia, alimentei por essa situação existe mais.
Desde que você optou por entrar num disputa rídicula comigo da qual, acredite, eu não faço parte, foi pros ares toda a honra e credibilidade que ainda restavam.
Eu dispenso todo o caos e vergonha alheia, sério!

Tenho dó de gente pequena, gente fraca. Porque nessas horas eu vejo como a vida é mesmo frágil, passageira. E as coisas passam.. passam rápido demais. Quando vemos, já estamos velhos e tudo aconteceu num piscar de olhos...
Pode parecer clichê, mas essa história de que "a vida é curta" é um filosofia que levo sempre comigo, e que se transforma numa injeção de animo enorme de querer viver, com intensidade, a abundante e alegre vida que Deus nos dá. Porque uma hora ou outra, sem a gente nem esperar, acaba...

As situações tristes e trágicas que a gente se depara por ai, por pior que sejam, sempre trazem reflexões. Tem que tirar o lado positivo das coisas né.. e isso eu tenho feito muito bem!
Ultimamente, não consigo pensar em coisa melhor pra alma e para o coração do que as histórias, mesmo que às vezes loucas e irresponsáveis, que a gente coleciona ao longo da vida.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não existem respostas, existem certezas

Tenho mania de prestar atenção em tudo ao meu redor. E em todos, principalmente.
Eu posso ter um milhão de defeitos, mas sempre me preocupei muito com os outros, e acho isso bem positivo, aliás. Mas, muitas vezes, deixei que o lado ruim da coisa tomasse proporções maiores, me tornando alguém volúvel a opiniões dos outros, o que me levou a passar por cima do que eu realmente acreditava.
Enfim. Olhares e corações tristes jamais passam por mim sem que eu perceba. Tento sempre fazer alguma coisa para que aquele pobre ser que sofre se sinta um pouco melhor. Não suporto ver alguém que eu gosto sofrendo.
Quando a situação envolve um amigo querido então..torna-se imensurável!
Tenho uma amiga que sempre me dá ótimos conselhos, e que vive bem de perto todas as minhas tristezas e as minhas alegrias comigo. Me entende melhor do que ninguém, me conhece melhor do que ningém. E eu idem. Eu acredito muito que temos alma gêmeas no amor, mas costumo dizer que também temos na amizade!
Ela é uma das melhores pessoas que conheço na vida, e a última coisa que quero é vê-la sofrer.
Tento proteger as pessoas que gosto. Sinto uma necessidade de mostrar que estou ali, sempre, a qualquer hora.
Faz parte da minha personalidade essa característica meio dominadora. Não gosto de perder o controle da situação, senão parece que eu piro.
A verdade é que sinto que estou invadindo o espaço dela. Não faço por mal, quero poupá-la de sofrimento futuro, de mais decepções, porque, assim como eu, ela amou, sofreu e não quero que ela passe por tudo isso mais uma vez.
Mas nós, infelizmente, não podemos privar ninguém daquilo que cada um tem que viver, sozinho.
Quando alguém que você conhece bem foge aos padrões normais de suas atitudes, minimamente que seja, você tenta de todas as formas impedir, mostrar razões, mostrar fatos, mostrar respostas. Mas não existem respostas...
Eu sinto a necessidade de acabar com qualquer pingo de dor e sofrimento que possam existir nas pessoas que eu gosto de verdade. Em situações como essa, meus problemas se tornam minúsculos e me sinto na obrigação de mostrar e fazer tudo que posso para que aquela pessoa seja feliz.
Mas as situações, infelizmente (ou felizmente) não estão no nosso controle o tempo todo!
Exatamente por conta do que eu já vivi, percebo que, por mais que eu faça e insista e mostre mil motivos para que a rota mude e a situação não vá adiante, não adianta.
As nossas experiências não valem para os outros. Chego a sábia conclusão de que cada um tem que viver a sua.
Somos humanos, que precisam cometer seus próprios erros e vivenciar suas próprias experiências.
Não tem receita. Não tem regra. Não tem segredo. E não posso me achar a dona da verdade.
Só não quero ver alguém que amo sendo vítima de descaso, de descuido, de desprezo.

A vida é mesmo cheia de incertezas e aprendizados e nós, apenas pessoas lutando de todas as formas para ser feliz, cada um à sua maneira.
É que depois de tanto tempo longe, depois de ter vido tantas coisas, tantas coisas loucas, uma das poucas certezas que trago comigo são os bons amigos que conquistei.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O que não era doce também acaba

Às vezes, me pego pensando por vários minutos em mil coisas ao mesmo tempo. Aquilo que poderia ter acontecido, mas não aconteceu, que poderia ter dado certo, mas não deu. .Arrependimentos, felicidades, angustias...é uma mistura dos sentimentos, muito comum às mulheres,  à flor da pele.

Mas penso que todas essas voltas malucas que a minha cabeça dá, acabam sempre levando a um pensamento que convence, algo racional.
Me convenci de que sempre é preciso saber a hora de colocar um ponto final em determinados capítulos da vida. Encerrar ciclos.
A mudança é fundamental para a entrada em novos ciclos.
Hoje senti que meus pensamentos estavam totalmente decidos a me atacar, me derrubar, sem permitir que eu reagisse.
É assim que eu me sinto quando penso nele.

É, você, que já não passa de um pensamento ruim, disposto a sempre acabar comigo, me colocar pra baixo... 
Fico triste pelo sentimento que tenho por você hoj...DÓ.
Alimentei tanto ódio, tanto rancor.. Mas na minha nova ótica da vida, e muito me admira os avanços da minha maturidade, percebo que isso ainda significa a sua presença na minha vida. E já não quero mais...
Te quero tão distante, que nem dó quero sentir mais de você...
Desisti de acreditar em tudo que você vem mostrando, toda a alegria, felicidade declaradas.
Uma amiga muito sábia me disse, certa vez, que quem está feliz de verdade, está feliz e ponto. A última coisa que acontece nesse estado de contentamento é querer mostrar pra todo mundo a felicidade.
Suas atitudes não passam de autoafimação sua, para que você próprio se convença de que é feliz. Uma pena!
O pior de tudo, é que ainda não me conformo com suas atitudes tão desprezíveis, tão fúteis, exatamente como você.. ai crio uma esperança remota de que você deve ser melhor do que aquilo que mostra para todo mundo.
A nossa relação foi longe demais e eu te permiti demais passar por cima de tudo que era meu, inclusive valores, princípios. Eu sempre querendo o seu bem, tentando te proteger de situações e de pessoas...
jamais quis te ver sofrer, mas você sempre fez o favor de ser um imbecil e estragar tudo.
Vejo a realidade de uma forma diferente hoje. Não suporto mais carregar parte da culpa do término do nosso relacionamento e, muito menos, toda a pena que sinto de você.
Insisti tanto, foram tantas tentativas, tantas voltas nos mesmos assuntos, mesmas brigas, mesmo ciúme... Quanto incompatibilidade, não? Mesmo assim, tapei os ouvidos e encontrei mil razões para tentar mais uma vez. tapei o sol com a peneira, em nome da esperança.. e do amor que tive por você.

A verdade é que suas fotos não me convencem mais, sua cara de pau não me deixa chocada, seu descaso, sua culpa, suas mentiras, ainda hoje vivas na minha mente inquietante, são dignas de, nada mais, do que desprezo.
Você não foi o doce que eu pensei que fosse...
Quer saber?Não quero o seu mal, de jeito nenhum, e coloco você, todos os dias, nas minhas orações. Mas junto a um pedido de paz, peço que fique longe e nunca mais se aproxime de mim. Que viva a sua vida, encontre seu amor-próprio, assim como eu, finalmente, encontrei, e seja feliz, exatamente como eu estou hoje!
Não quero ficar sabendo que tudo deu errado pra você, e que você é infeliz... Porque eu não suportaria, mais uma vez,sentir pena de você!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um novo começo

Desde pequena gosto de escrever nos meus diários (até hoje muito bem guardados em casa) todas as complicações, tormentos,e claro, as alegrias que rodeavam minha infância e minha adolescência. Nossa! Quantos amores, quantas dúvidas, quantas brigas.
Quando os pego para ler, consigo sentir novamente aquelas mesmas emoções, tanto as boas como as ruins.

O que me faz escrever aqui hoje é uma vontade, mais uma vez, de registrar algo, mas algo que não sinto há muito tempo!
Tem coisa melhor que dizer “como estou feliz?” Definitivamente, não tem! E é assim que eu me sinto hoje, feliz! Felicidade simples, singela, pura, sozinha, sem motivos...
Felicidade comigo mesma, felicidade em paz.

Mais do que nunca, tenho me sentido livre, leve, solta... e nada tem a ver com relacionamentos e responsabilidades, porque isso eu ainda tenho que administrar!
Estou aprendendo muitas lições para vida nesses últimos tempos, e hoje estou feliz por saber que venho conseguindo resolver minhas questões internas mais conflitantes. Resolvendo problemas, resolvendo tristezas, angustias... problemas que nem são tão problemas assim, mas que pra mim eram, ou ainda são...

Amadurecer faz isso com a gente. Tudo é uma questão de aprendizado!
Aprendi, e hoje percebo facilmente que não há nada mais decepcionamente do que esperar atitudes dos outros, esperar que os outros façam aquilo que, para nós, é o melhor a fazer. É tão triste achar que só se pode ser feliz às custas de alguém.
Sei que a felicidade só é completa quando compartilhada, e eu acredito sim muito nisso. Quem em conhece sabe que sou um ser tradicional, romântico e muito a moda antiga. Hoje compartilho essa felicidade com amigos queridos, família, colegas de trabalho.Adoro admitir que hoje, só por ser quem sou, e não precisar de mais ninguém pra dizer o quanto eu sou legal e o quanto eu mereço ser feliz, estou sorrindo à toa, sorrindo com a alma, como eu aprendi a fazer.

A felicidade é assim: vem e vai embora com muita facilidade. Estar feliz é diferente de ser feliz, e quer saber? tudo bem, não dá pra ser feliz o tempo todo, todos os dias. Hoje eu estou em paz! E achei por bem registrar. Assim, quando eu achar que nada dá certo na minha vida, posso ler e lembrar desse elevadíssimo nível de contentamento e alegria de hoje!