segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente

Que surpresa! Fui pega assim, pelo enorme emaranhado de pensamentos da minha cabeça!

Cheguei a conclusão de que as mulheres realmente adoram a discussão sobre relacionamentos, nem sempre com a outra parte, mas, inclusive, com as amigas. Relacionamentos - principal pauta de qualquer encontro entre amigas. Fato comprovado no último sábado, que eu e três mulheres maravilhosas, guerreiras, amigas mesmo, sentamos em uma mesa de bar e passamos horas a fio falando sobre eles.
O principal saldo do encontro foi um coração calmo, leve, tranbordando paz e alegria. Só nós sabemos o quanto esses encontros alivíam a alma.
Como uma delas disse, "minhas amigas são incríveis, e poderiam dominar o mundo", rs.
Elas se surpreenderam ao ver minhas atitudes e minha nova maneira de lidar com as coisas, e me senti muito orgulhosa por isso, porque já não sou vista mais como aquela sofredora, sem os pés no chão, que não viveria sem um namorado. Aprendi direitinho a lição, de acordo com elas e, naquele momento, me senti muito forte de novo, para encarar o que fosse preciso.
O problema é que, por mais forte e desapegada que a pessoa pareça, no fundo, em sua essência, o coração ainda continua mole, e os sonhos, principalmente com toda aquela baboseira tradicional do principe encantado, querendo ou não, jamais deixou de existir.
Eu tinha toda a situação sob controle e, de repente me vi agindo como antigamente.
Ser dramática, controladora e sensível ao extremo, não me agrada. Na maioria das vezes, também sou pega de supresa pelo desembestar da minha boca grande e dos meus sentimentos inconstantes e, claro, meus ataques e surtos psicóticos de carência e atenção.
Minha cabeça, que não para de girar um instante, insisti em fazer com que alguns pensamentos pemaneçam ali, como a culpa incompreendida, o carinho não dado, o drama picareta feito em situações totalmente dispensáveis. Sei que eu cresci, amadureci. Eu, que antes me via dependente de um romance e claro, tinha como obrigação conquistar aquele cara que eu queria, aliás, o que todas queriam, necessidade que, por muito tempo, alimentou e sustentou meu ego, ainda assim, me sentia no controle total da situação.
Quando percebi que não. Que as coisas mudam. Mudam o tempo todo.
Mudam pra mim. Mudam pra você. Tudo é questão de prioridades e, é preciso saber bem quem é prioridade de quem.
Hoje eu quero saber é de projetos e planos para o futuro. Fale sobre isso comigo, me encanta profundamente. Mas apesar de toda essa mundança, mudar quem somos e, principalmente, nossos defeitos, é muito dificil.
Depois de anos distantes, uma pessoa querida me disse, recentemente, que ainda sou a mesma melodramática, neurótica e manhosa do mundo e, finalmente, consegui olhar pra mim mesma e me questionar quanto a isso.
E isso pra mim, já é um passo à frente. Sou muito mais exigente comigo mesma do que pensam, e por isso, já me sinto melhor de conseguir parar e analisar as coisas com pouco mais de cuidado. São desejos que precisam ser incorporados. Hoje, apesar dos pesares, me sinto muito mais segura e confiante para arcar com qualquer consequencia de qualquer atitude minha.
Quero poder continuar vivenciando todas as mudanças que, com certeza, serão reflexos dos meus pensamentos e atitudes.

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