domingo, 31 de outubro de 2010

Assoprar mais uma velinha


O mês de novembro vem chegando e, junto dele, minha idade também vai passando...
3 dias para o meu aniversário - 22 anos! Hoje minha família inteira veio almoçar comigo e, como todas as comemorações, ficamos lembramos de quando eu era um bebê, de como eu era fofa e birrenta.. todo aquele papo nostálgico, e toda a imensa alegria de tê-los aqui ao meu lado. Para completar a seção "saudade dos velhos e bons tempos" ainda fui no colégio que estudei a minha vida inteira para votar, encontrei muitas pessoas queridas, o que foi mais que o suficente para que eu começasse a pensar em como o tempo está passando rápido, e como estou ficando "velha".
Não sei porque mas, de todos os aniversários, esse está me trazendo sensações e sentimentos difrentes, intensos...
Tenho pensando e refletido muito sobre aquilo que passou e o que está por vir, mas a verdade é que eu sempre fico assim perto do meu aniversário! Tento lembrar das coisas boas, das ruins, do que marcou os 21, o que eu aprendi, o que eu posso fazer de novo daqui pra frente.
Eu sou um pouco ansiosa e, mesmo sem nem ter um namorado, me vi conversando com minhas tias sobre "quem vai cuidar dos meus filhos quando eu precisar voltar ao trabalho?" rs. Louca.
Algumas crises também, do tipo "queria ter 18 anos ainda", estou muito velha, ou, passou mais um ano e eu não emagreci tudo o que eu queria, estou muito cansada, não mudei aquela atitude, não pedi perdão para quem eu deveria, não deixei pra trás quem eu também deveria...
Chega meu aniversário, mas chega também o fim da faculdade, a efetivação no trabalho, o maior comprometimento e responsabilidade, os planos, projetos que precisam ser colocados em prática - vida adulta!
Sentindo um peso enorme nas costas, pensei muito sobre como é complicado, pra mim, encerrar alguns cliclos.
Admiro quem tem a capacidade, ou melhor, o poder, de se adaptar com facilidade às mudanças a nossa volta. Não me desprendo fácil das coisas, nem da idade. Tenho tantos planos, preciso colocar em prática tantas coisas, realizar tantos sonhos, que acho que a mudança interna, o amadurecimento, são coisas que poderiam acontecer automaticamente no momento em que você chega ao novo ano da sua vida.
Estou aqui, olhando para o meu mural de fotos, e é como se a vida passasse em instantes no pensamento.. sentindo e revivendo tudo de novo, eu e minha mente.
São tantas saudades, arrependimentos, medo, dúvidas plantadas na cabeça, mas que considero normal. Eu me conheço bem e todo ano eu fico assim. Não que eu tenha problemas com ficar mais velha, só fico mais sensível, com mania de pensar melhor, refletir, filosofar... Elaboro uma lista de desejos, objetivos, e coisas a fazer, todo ano ( se não no meu aniversário, no ano novo...). Eu sou católica, amo rezar, ir a igreja e, fecho meus olhos com fé e peço a Deus que os sonhos dele para a minha vida sejam ainda maiores e melhores do que aqueles que já estão enraizados no meu coração. Assim eu também peço por muitas pessoas especiais.
 
Agora vou deitar e assistir a primeira temporada de "Gilmore Girls", um dos meus seriados favoritos mas que nem passa mais na TV, para encerrar com chave de ouro a seção nostalgia-saudades-adolescência-estou velha.




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